Barack Obama foi distinguido pela Academia Nobel Norueguesa com o Prémio Nobel da Paz. O presidente dos Estados Unidos da América ficou surpreendido com tal distinção, tal como o resto do mundo.
O primeiro Prémio Nobel da Paz foi atribuído pela primeira vez em 1901, a Frédéric Passy e Jean-Henry Dunant. De acordo com o fundador Alfred Nobel, este prémio deverá ser dado “à pessoa que tenha feito mais pela fraternidade entre as nações, pela abolição ou redução de exércitos e pela promoção de encontros de paz”.
O novo Nobel da Paz ainda não preencheu todos estes requisitos, mas a verdade é que Barack Obama trouxe consigo para a política (americana e mundial) uma mensagem de esperança para os americanos e para o mundo. Este prémio é mais um incentivo para aquilo que ele se tem proposto fazer, do que aquilo que até agora conseguiu. É um excelente incentivo, mas pode ser um pesado fardo. Perante a notícia, o próprio afirmou: “Não vejo isto como um reconhecimento das minhas realizações”. Para o mundo, também parece pouco aquilo que conseguiu até agora, para merecer tão alta distinção.
Pessoalmente, fiquei satisfeito com a atribuição do Prémio Nobel da Paz a Barack Obama. Apesar de estar na presidência dos Estados Unidos à apenas nove meses, a verdade é que é público e notório, o esforço extraordinário que tem feito em favor da cooperação entre os povos. Desconhecido há um ano atrás, é hoje visto em todo o mundo como um homem de paz.
Barack Obama é o quarto presidente dos EUA a ser galardoado com este prémio, depois de Theodore Roosevelt, Woodrow Wilson e Jimmy Carter.
O novo Prémio Nobel da Paz, nasceu no Havai há 48 anos e é filho de mãe norte-americana branca e dum pai queniano. É formado em Direito e Relações Internacionais e antes de ter assumido a presidência dos EUA, era senador desde 2004.
A minha dúvida, é como é que o Presidente dos EUA, que defende os interesses dos americanos, vai conciliar o cargo com o de Prémio Nobel, que em princípio tem uma abrangência mundial.
In Jornal “O DESPERTAR” – 16-10-2009
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