Na semana passada, abordei a questão de pequenos mas bem organizados grupos de estrangeiros, que em gangs espalham o terror em Portugal. Um pouco por todo o lado, os relatos repetem-se.
Neste artigo, esperava abordar outras questões. Assuntos não faltam. Mas, uma nova notícia sobre um selvático assalto a um casal de idosos, obriga-me a voltar ao tema, infelizmente. Não consigo ser insensível à violência sobre idosos.
De acordo com o CM, quatro assaltantes encapuzados, que se suspeita serem de Leste, assaltaram um casal de suíços na sua própria casa, na Quinta do Rejan, em Loulé. Os idosos que vivem há 15 anos no Algarve, nunca tinham passado por semelhante e traumática experiência. Foram sequestrados, roubados e agredidos e “enquanto o homem de 80 anos foi amarrado na sala, a sua mulher, de 77 anos, foi violada no quarto ao lado”. Revoltante.
As palavras do idoso ao CM são dramáticas: “Estamos muito mal. A minha mulher foi atacada brutalmente e a mim deram-me murros na face, amarraram-me os pulsos e bateram-me nas mãos e pernas com paus”.
Este tipo de crimes deixa-me profundamente revoltado. Não bastava a estes marginais terem roubado aos idosos, dinheiro, ouro, jóias, cartões de crédito e o carro da família, um jipe Range Rover. Tinham que deixar o seu lastro de violência, a sua marca, a pessoas completamente indefesas e que estão no Outono da vida.
Em vez de acarinharmos os estrangeiros, que depois de reformados escolhem o nosso país para viverem o resto das suas vidas, não conseguimos criar questões de segurança, o que leva a que outros estrangeiros, organizados em gangs, espalhem o terror no país que os acolhe.
Não podemos hiper-valorizar estes casos de violência extrema, mas também não devemos enterrar a cabeça na areia e fazer de conta que estes casos não existem, ou que não têm grande significado. Poderão ainda ser casos isolados, mas que afectam directamente as localidades onde eles acontecem e que prejudicam inevitavelmente o investimento estrangeiro e o turismo. A insegurança só serve aos próprios marginais.
Começa a ser perigoso viver em Portugal, que já foi “um país de brandos costumes”.
In Jornal “O DESPERTAR” – 06-11-2009
Ainda recentemente a imprensa dava destaque ao nosso país, como sendo daqueles que melhor acolhe os imigrantes. É um dado positivo para a imagem de Portugal e assim devemos continuar.
Uma coisa é receber bem os estrangeiros que se querem integrar; outra bem diferente, é o nosso país começar a ficar à mercê de bandidos estrangeiros. A situação está a ganhar tal dimensão que ainda a semana passada um jovem brasileiro de 21 anos, fazia sinais de vitória (!?) à entrada dum tribunal, por ter assassinado um ourives durante um assalto!!! Será que é louco?
Através da internet e também pela imprensa, ficámos a saber que três cidadãos brasileiros, vestidos de camisas brancas e com embalagens originais dos CTT, deram-se ao luxo de assaltar residências em Almada, em plena luz do dia, ameaçando e agredindo as suas vítimas, que julgavam estar seguras nas suas próprias casas. As autoridades policiais mostram-se preocupadas com este grupo, tido como muito violento, que segundo o CM, “parece estar empenhado a importar para Portugal este cruel método muito usado no Brasil para assaltos a residências”. E assim estes falsos carteiros vão espalhando o terror no nosso país.
No Algarve, a Polícia Judiciária foi recebida a tiro por três cidadãos do Leste, os quais são suspeitos de se dedicarem a assaltos violentos no nosso país. É gente perigosa que não hesita em puxar por pistolas e disparar contra a nossa Polícia, no nosso País.
É uma situação preocupante que merece uma resposta dissuadora, de modo a não transformar Portugal num paraíso para os criminosos estrangeiros. Já nos bastam os nacionais. Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna, em 2008 foram assaltadas 31 mil casas no nosso país. É muito crime para um país da nossa dimensão.
In Jornal “O DESPERTAR” – 30-10-2009
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