A Figueira da Foz é um destino de férias por excelência há muitos anos. Em especial para os residentes em Coimbra.
Em Julho e Agosto, torna-se difícil arranjar estacionamento junto à praia e também não é fácil escolher lugares para os chapéus e toalhas. Quando a concorrência é grande, é sempre difícil fazer as melhores escolhas. Fazem-se as possíveis.
Este ano, tudo levaria a crer que também fosse um ano difícil para os chamados banhistas/turistas. Mais ainda, porque a temperatura da água tem estado equivalente (e até superior) à do Algarve. Mas tal não tem acontecido, pelo menos durante o mês de Julho.
Talvez devido à crise e à Gripe A, a verdade é que não se vê grande afluência na praia. A maioria dos chapéus para alugar não chegam a abrir e os espaços são mais que muitos. Até nos cafés e restaurantes se vêem os sinais da crise.
Ainda recentemente o presidente da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), João Passos, tornou público que as viagens de lazer caíram 20 por cento e as de negócios 15 por cento.
A crise justifica alguma desta situação e o alarmismo (justificado!?) em volta da Gripe A também tem contribuído para este revés na indústria do turismo, que “em 2007 representou 7.500 milhões de euros de receitas para o país”, afirmou João Passos.
Decididamente, este é um ano difícil para o turismo nacional.
In Jornal “O DESPERTAR” – 24-07-2009
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