Duma forma generalizada, todos os sectores se queixam da crise. As razões são várias. Um dos sectores que mais tem sofrido é o turismo. Para agravar a situação, agora até um vulcão islandês, com um nome esquisitíssimo – Eyjafjöll, resolveu dar uma “ajuda” tão importante a este sector. Para baixo todos os santos (e não só) ajudam.
Segundo o secretário de Estado do Turismo, o encerramento do espaço aéreo português, efectuado só durante o mês de Abril, já provocou um prejuízo de 35 a 40 milhões de euros ao turismo nacional.
Os valores avançados pelo governante, assentam nos dados a que teve acesso, vindos das várias regiões turísticas do país, cuja incidência é directa no cancelamento de voos e de dormidas nos hotéis. Tudo junto, nas palavras de Bernardo Trindade, “chegamos a um valor entre os 35 e os 40 milhões de euros”. Em Espanha, os prejuízos no turismo rondam os 240 milhões de euros e em Itália os valores ascendem aos 300 milhões. É muito prejuízo causado por um vulcão, que continua a afectar muitos países.
Tal como outros sectores que recebem apoios devido a catástrofes naturais, seguramente que também as regiões turísticas nacionais irão ter uma atenção especial por parte da Comunidade Europeia.
Acredita-se que o pior já tenha passado, mas a verdade é que os especialistas dizem que a situação se pode manter até ao Verão, o que é um mau prenúncio para quem usa ou depende do trabalho dos aviões. Recorde-se que o vulcão Eyjafjöll, teve a sua primeira erupção a 21 de Março, no Sul da Islândia e continua muito activo. "O volume de magma que sai do vulcão é de 60 toneladas por segundo, em comparação com 570 toneladas no início da erupção", acrescentaram os especialistas.
Neste momento, quando algum país europeu mostra algum alívio, é porque os ventos estão a empurrar as cinzas vulcânicas para outro país, dado que a actividade do vulcão não abranda e os próprios especialistas não têm certezas quando será o seu descanso, para bem de todos nós. Os prejuízos são muitos e só a TAP já contabilizou uma perda de 12 milhões de euros.
Infelizmente, ainda não há técnicas que dominem as forças da Natureza. É nestas alturas que percebemos o nosso verdadeiro poder, quando somos reduzidos à nossa condição humana.
In: Jornal “O DESPERTAR” – 21-05-2010
Fruto do empenhamento de alguns colegas do já longínquo “Curso de História 1994-1998”, foi possível a quem quis, participar e conviver com pessoas que foram (e algumas ainda são) importantes nas nossas vidas.
O convívio deste ano, que foi um jantar, decorreu no restaurante do Hotel D. Luís, do qual se pode avistar a lindíssima cidade de Coimbra em toda a sua plenitude.
Desta vez os inscritos não foram muitos, mas espero que essa ausência não sirva de desmotivação a quem se tem dado ao trabalho de reunir os ex-colegas de curso, convívio esse que é feito apenas uma vez por ano. Será que não podíamos todos fazer um pequeno esforço e reservar nas nossas agendas, um dia por ano, para recordar a nossa passagem pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra?
Espero que para o ano a participação seja maior e deixo os meus parabéns a todos aqueles que organizaram o jantar de ontem, véspera do dia do Cortejo da Queima das Fitas, hoje realizado com 95 carros.
Para a nossa história, fica o nome da comissão organizadora, a quem dou os meus parabéns e o meu abraço académico: Catarina Saraiva, Clara Serrano, Flora Domingos, Manuel Correia e Paula Campos.
Depois de muita polémica sobre o pagamento das viagens dos deputados, a vice-presidente da bancada socialista Inês de Medeiros, comunicou ao presidente da Assembleia da República (AR), Jaime Gama, informando-o que prescinde de ajudas de custo a que tinha direito, por decisão do Conselho de Administração da AR, dado se ter detectado na lei portuguesa, uma lacuna sobre casos idênticos a este.
Este é dos casos que não deviam acontecer, porque não dignificam a política e os políticos. Ao tomar agora esta atitude, Inês de Medeiros passa a ideia de ter sido empurrada para esta decisão: primeiro, porque a pressão pública e política tem sido imensa; segundo, porque o CDS já anunciou que ia propor “uma alteração à lei para impedir o pagamento de viagens dos deputados que moram fora do país”.
Segundo as contas vindas na imprensa, as viagens semanais da deputada, de Lisboa por onde foi eleita, até Paris onde mora, custam ao país, que é como quem diz a todos nós, cerca de 6 mil euros por mês. Acrescentando este valor às ajudas de custo, dá a módica quantia de 6.162,18 € por mês, fora o vencimento de deputado.
Há sempre alguém que acha que defendendo a opinião que aqui transmito, é demagogia porque é um caso isolado. A esses, digo que isto é uma vergonha e uma afronta a todos aqueles a quem tudo é tirado, para fazer face à crise financeira. Além dessa, o que existe é uma crise de valores, onde alguns passam a vida a receber subsídios e outros estão condenados a trabalhar toda a vida, assistindo a todas estas injustiças. Não quero dar para este peditório.
A agora (ainda) deputada não é a única culpada deste escândalo que tem indignado muita gente. Quem a convidou para fazer parte das listas de deputados por Lisboa, residindo em Paris, também teve culpa em não acautelar esta mais que previsível triste situação. Como escreveu Fernando Madrinha no “Expresso”, este caso é “apenas mais uma prova de que, num país pelintra, a política continua a viver à grande e à francesa”.
In: Jornal Online “CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS” – 06-05-2010
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