Um pouco por todo o lado, as cidades são “invadidas” por rotundas. Embora alguns discordem da quantidade, a verdade é que as mesmas servem para melhorar o trânsito e aumentar a segurança.
Ana Bastos, uma investigadora que se dedica há vários anos ao seu estudo, não tem dúvidas em afirmar que em “Inglaterra ou Austrália, a transformação de um cruzamento prioritário numa rotunda, traduz-se numa redução de 40 a 60 por cento na frequência dos acidentes e em mais de 95 por cento com menos vítimas mortais”.
As rotundas, inventadas em Inglaterra, são por isso uma necessidade para uma melhor regulação do trânsito nas cidades. Assim se cumpra o código da estrada, algo que alguns condutores parecem não conhecer bem neste caso concreto.
Algumas das rotundas existentes no nosso país, são de gosto duvidoso. Mas a verdade é que a segurança tem que se sobrepor à estética.
Por isso, neste artigo chamo à atenção da rotunda existente no Ingote. Não discuto a sua beleza, mas contesto a sua exagerada altura. Venhamos nós de que lado viermos, não conseguimos ver quem se aproxima da rotunda. Mais, em alguns casos, os carros estão já dentro da própria rotunda, sem que nos possamos aperceber disso. É um perigo para quem utiliza aquela rotunda, que é seguramente utilizada diariamente por milhares de veículos.
A terminar, deixo um apelo aos responsáveis: visitem o local, observem calmamente a horas de grande movimento e pensem em poder baixar a própria rotunda, de modo a que os condutores se possam aperceber de quem dela se aproxima. Até me admira que não tenham havido até agora acidentes graves neste local, a exemplo do que acontecem em outras, por sinal bem perto desta e que até tem melhor visibilidade.
In: Jornal “O DESPERTAR” – 23-04-2010
Segundo os dados oficiais, existem em Portugal 234 condenados por violação, o que obriga um reforço da vigilância nos estabelecimentos onde estão detidos. Uma das formas é o sigilo quanto à causa das detenções, o que é quase uma missão impossível nas cadeias mais pequenas.
Não consigo ter pena desta gente, como também eles não têm quando estão a violar as suas vítimas, algumas delas sendo as próprias filhas e, em alguns casos, com apenas alguns meses de vida. Abomino esta gente e só espero que esta escumalha não toque nos meus meninos. Acho que não iria aguentar uma decisão judicial. Apesar de agnóstico, Deus me livre duma situação dessas.
Há um aspecto que me preocupa e que também tem vindo a público – há pessoas acusadas e condenadas por violação, quando estão inocentes desses crimes. Estes são duplamente condenados: pela difamação que os estigmatiza e pelo “crime” que afinal não cometeram. Em alguns destes casos, é frequente ser a filha ou a mulher a utilizar esta acusação como forma de vingança, muitas vezes pelas questões mais fúteis. Aqui sim, é uma situação angustiante, pelo que até se provar a verdadeira culpa dos acusados, deve ser dada toda a protecção, não se vá dar o caso de se estar a condenar um inocente. E, como se diz da lei, “é preferível soltar um criminoso, que prender um inocente”.
No Verão de 1992, o país sofria e estava solidário com os pais da jovem Ana Cristina, que estava desaparecida. Apareceu morta, às mãos do “Gangue do Multibanco”, que veio a provar-se tê-la roubado, violado, sequestrado e assassinado. Um dos seus membros foi assassinado na cadeia de Vale de Judeus, onde estava preso. Quem chorou a sua morte?
Para a estatística, ficam os dados: dos 234 condenados por violação nas cadeias portuguesas, há 40 violadores estrangeiros, e nove dos reclusos têm entre os 16 e os 20 anos de idade. De acordo com a lei portuguesa, a moldura penal para o crime de violação, é de três a dez anos de cadeia.
In: Jornal “O DESPERTAR” – 09-04-2010
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