A crise está nas bocas do mundo. Qualquer que seja a conversa, ela resvala inevitavelmente para a crise. Não há volta a dar.
Há dias li numa daquelas revistas que abundam nos consultórios e nos barbeiros/cabeleireiros, que João Pinto e Marisa Cruz iriam (já foram a 2/Maio último) casar. Até aqui nada de novo e felicidades aos noivos são os meus votos.
Segundo a revista “Vidas CM”, os noivos fizeram para os convidados a sua lista de prendas. Entre outras, a revista destaca: “um frigorífico topo de gama, no valor de mais de 1.500 euros, um faqueiro de cerca de 1.000 euros e até uma batedeira, que ascende aos 800 euros”. Assim a vida dos convidados está muito mais facilitada e é só escolher uma prenda que seja útil.
Este foi um casamento anti-crise e ainda bem que por qualquer lapso, não fiz parte dos convidados. Tenho muita dificuldade em escolher prendas para noivos.
In Jornal “O DESPERTAR” – 31-07-2009
A Figueira da Foz é um destino de férias por excelência há muitos anos. Em especial para os residentes em Coimbra.
Em Julho e Agosto, torna-se difícil arranjar estacionamento junto à praia e também não é fácil escolher lugares para os chapéus e toalhas. Quando a concorrência é grande, é sempre difícil fazer as melhores escolhas. Fazem-se as possíveis.
Este ano, tudo levaria a crer que também fosse um ano difícil para os chamados banhistas/turistas. Mais ainda, porque a temperatura da água tem estado equivalente (e até superior) à do Algarve. Mas tal não tem acontecido, pelo menos durante o mês de Julho.
Talvez devido à crise e à Gripe A, a verdade é que não se vê grande afluência na praia. A maioria dos chapéus para alugar não chegam a abrir e os espaços são mais que muitos. Até nos cafés e restaurantes se vêem os sinais da crise.
Ainda recentemente o presidente da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), João Passos, tornou público que as viagens de lazer caíram 20 por cento e as de negócios 15 por cento.
A crise justifica alguma desta situação e o alarmismo (justificado!?) em volta da Gripe A também tem contribuído para este revés na indústria do turismo, que “em 2007 representou 7.500 milhões de euros de receitas para o país”, afirmou João Passos.
Decididamente, este é um ano difícil para o turismo nacional.
In Jornal “O DESPERTAR” – 24-07-2009
Num destes fins-de-semana, fiz um programa que conheço bem. Participei nos já famosos “Cruzeiros do Douro”, num dos muitos barcos que fazem esse programa. É simplesmente espectacular poder usufruir dum tranquilo passeio de barco durante algumas horas, contemplando as deslumbrantes margens do Douro. A juntar a tudo isto, também fica na memória de todos, o excelente almoço serviço a bordo. Uma das curiosidades desta descida do Douro, é a passagem pelas barragens de Carrapatelo e Crestuma/Lever, com desníveis de 35 e 14 metros, respectivamente.
É sempre interessante mergulhar na história. Nesta viagem, era possível reviver o que era andar no comboio histórico, que é movido a carvão. Faz o percurso Régua/Pinhão/Tua/Pinhão/Régua. É um percurso extraordinariamente belo, acompanhado por cantares da região, adocicado com bolos típicos e vinho do porto. Já tinha feito este passeio e recomendava. Desta vez, o efeito foi completamente diferente. As pessoas foram ficando sujas de tanto carvão misturado no fumo, o que tornou a viagem mais desagradável que o esperado. Depois foram várias as avarias que obrigaram a longas e desagradáveis paragens, sem que houvesse qualquer explicação aos passageiros. A culminar esta má experiência, a passagem por um dos túneis encheu as carruagens cheias de fumo, deixando alguns passageiros maldispostos e outros até a roçar o pânico. Para algumas pessoas aquilo foi mesmo aflitivo.
Depois de tudo isto, não penso voltar a fazer a experiência no comboio histórico e, acho até que seria conveniente que, mantendo toda a traça original, se pudesse pensar em substituir o carvão pelo sistema eléctrico. Hoje em dia tudo é possível, inclusive a emissão de fumos que não sejam nocivos à saúde.
In Jornal “O DESPERTAR” – 10-07-2009
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