Um dos conceitos mais difíceis de classificar, é alcançar, é a felicidade. O que é para um determinado indivíduo, pode ser exactamente o oposto para outra pessoa. A felicidade pode ser conseguida num momento, ou ser atingida através do conjunto de vários momentos ao longo da vida. Depende muito de pessoa para pessoa.
Cientistas britânicos e australianos, divulgaram agora um estudo em que, segundo eles, os genes são responsáveis por alguns traços de personalidade capazes de favorecer a felicidade. Para estes cientistas, embora todos nós façamos tudo para alcançar a felicidade, seja lá o que isso for, a verdade é que há pessoas que nascem já predestinadas a alcançar a felicidade, graças aos genes com que nasceram. Por isso, mais facilmente lutam por objectivos que dão significado às suas vidas, sendo mais sociáveis, menos dadas a sofrerem de tensões nervosas ou preocupadas em demasia.
Talvez isso justifique, porque razão há pessoas que tanto lutam e nada conseguem, e outras, sem esforço digno de registo, alcançam o que querem e até o que nunca procuraram, sem qualquer dificuldade. Tudo lhes parece cair do Céu, para a sua própria felicidade e para desespero de todos os outros, até com alguma inveja à mistura.
Os estudos que estes cientistas trouxeram agora a público, foram feitos a mais de dois mil indivíduos, mil pares de gémeos, uns verdadeiros e outros falsos. O estudo dos gémeos há muito que é feito para melhor perceber as ciências do conhecimento, mas agora também foi utilizado para o estudo da genética.
Mas será que então estamos votados à felicidade ou condenados à desgraça? Parece que também não é bem assim. Segundo um dos investigadores que participou na elaboração deste estudo, Tim Bates, da Universidade de Edimburgo, as pessoas que não herdam os traços que predispõem à felicidade não devem concluir que estão destinadas a uma vida desgraçada.
Para contrariar essa tendência genética para a desgraça, já existem muitas receitas com sucesso garantido. Algumas delas, passam por: ser activo, sociável, não entrar em stress, passar mais tempo com a família e amigos, ver menos televisão, não deixar que o trabalho avassale toda a sua vida e saber apreciar mesmo os pequenos bons momentos.
Talvez seja por tudo isto que há muito optei por uma lema de vida: viver intensamente cada dia como se fosse o último! Um dia vai mesmo ser verdade e só espero que seja daqui a muitos anos.
In: Jornal CENTRO - 12-03-2008
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