Os sobreviventes do acidente aéreo ocorrido em Hong Kong, em 1999, escolheram Coimbra para comemorarem a vida, no seu 8º encontro/convívio.
O restaurante escolhido, do Hotel D. Luís, permitiu ao grupo, a maioria de fora de Coimbra, desfrutar duma extraordinária vista sobre a cidade de Coimbra.
As mais de três dezenas de participantes (sobreviventes, familiares e amigos), tiveram a sorte com o dia, o que permitiu ao grupo fazer também uma viagem a bordo do Basófias.
Para a organização (José Soares, Antonino Neves e João Cunha), estes encontros servem como terapia de grupo. Este ano foi em Coimbra, para o ano logo se vê. Pela sua singularidade, estes encontros continuam a ser a maior concentração do mundo de sobreviventes de acidentes aéreos.
Este acidente está disponível na internet no site:
http://www.youtube.com/watch?v=N_grAqcO-GY
Há muito tempo que Pedro Santana Lopes não tinha o seu momento de glória, após a sua frase vou andar por aí. Finalmente conseguiu-o, quando, numa recente entrevista para que foi convidado pela SIC-Notícias, sobre as passadas eleições directas para escolher o novo líder do PSD. Pelo que se viu, Santana Lopes está aí.
Pedro Santana Lopes tinha começado a falar há três minutos, quando a jornalista Ana Lourenço o interrompeu: Dr. Pedro Santana Lopes tenho que o interromper durante um instante. Vamos já em directo para o aeroporto da Portela. A razão da interrupção por parte daquela estação televisiva era óbvia: José Mourinho estava a chegar a Portugal. Era preciso ouvir em directo o que tinha a dizer ao país, quiçá ao mundo, o melhor treinador deste planeta. O que disse? Nada!
Para quem está mais por dentro destas coisas da Comunicação Social, sabe que quando se inicia um directo, nunca se sabe quando o mesmo é notícia. Claro que há também aqueles que acham que interromper o ex-presidente do Sporting para falar de futebol não é grave. Até nem seria se Santana Lopes fosse falar de futebol, o que não era o caso. Assim, é a futebolização do país, que tantos têm criticado, em especial José Pacheco Pereira, está instalada.
Para o crítico de televisão Eduardo Cintra Torres e perante o facto do ex-treinador do Chelsea nada ter dito, não teve dúvidas em afirmar: Mourinho pode não ter dito nada de interessante quando chegou, mas Santana Lopes não diz nada de interesse há 30 anos. Ainda bem que não é esse o caso do crítico, que faz o país parar para ler e ouvir as suas opiniões.
Sobre este caso as opiniões podem ser as mais diversas. Para mim, é completamente inconcebível que a chegada dum treinador de futebol ao aeroporto, qualquer que ele seja, seja motivo para interromper uma entrevista, para a qual foi convidado, dum homem que, pelo menos, já foi: presidente do Sporting, secretário de Estado da Cultura, Eurodeputado, presidente das Câmaras Municipais da Figueira da Foz e de Lisboa, presidente do Partido Social Democrata (PPD/PSD) e Primeiro-Ministro de Portugal. Se nada disto tem qualquer relevância na nossa sociedade, então o que é que tem? O futebol?
Estava longe de pensar em concordar com Santana Lopes. Mas perante o que lhe fizeram em directo e pondo de parte o animal político que continua a ser, não desperdiçando a oportunidade de fazer mais pela dignificação da política, do que fizeram os seus companheiros na disputa pela liderança do PSD, subscrevo a sua indignação e a sua atitude. Acha que isto se justifica? questionou o ex-Primeiro-Ministro. Convidaram-me para vir aqui, falar destes assuntos importantes, eu vim com sacrifício pessoal, chego aqui sou interrompido por causa da chegada de um treinador de futebol. Acho que o país está doido, disse Santana Lopes antes de abandonar o estúdio.
Não sei se a atitude de Santana Lopes irá mudar alguma coisa em próximas situações idênticas. Provavelmente até não, o que será uma pena. Já houve episódios semelhantes e pouco ou nada se alterou. Recordo Hermínio Martinho (na altura presidente do ex-PRD) na RTP em 2004 e Manuel Monteiro (presidente do PND) na RTPN em 2005. Aconteça o que acontecer a partir de agora, seguramente que Santana Lopes nunca teve tanta gente a apoiá-lo com esta pedrada no charco.
In Jornal CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS - 03/Outubro/2007
Como tudo na vida, dificilmente se consegue encontrar a perfeição onde quer que seja. Ainda bem que assim é, para que o Homem continue a lutar para a conseguir, mesmo sabendo que isso é impossível. Nesta teoria, entra seguramente o famoso Simplex (programa de desburocratização da Administração Pública), sistema criado por este Governo e que tem por objectivo principal, facilitar a vida aos cidadãos.
Apesar do muito que ainda há a fazer, de certeza que muitos dos portugueses já beneficiaram desta simplificação administrativa, em situações que antigamente obrigavam os cidadãos a grandes perdas de tempo em filas intermináveis e onde, para desespero de muitos, tinham que se deslocar quase sempre uma segunda vez, porque faltava habitualmente um papel qualquer.
Como sempre, também aqui há pessoas que estão contra algumas variantes deste novo sistema. Por isso, é preciso explicar bem para que os cidadãos entendam os objectivos da generosidade de algumas medidas. Esperemos que isso não venha a acontecer à última iniciativa do Governo, chamada Perdi a carteira. Este novo balcão, a ser implementado em 2008 em todas as Lojas do Cidadão, vai permitir tratar do bilhete de identidade (BI), cartão da segurança social, de pensionista, de contribuinte, da ADSE, número do Serviço Nacional da Saúde e da carta de condução. E é sobre este último documento, a história que vou contar de seguida e para a qual não há explicação possível.
O caso que aqui trago, conta-se rapidamente e tive dele conhecimento através do Correio da Manhã de 13 de Agosto passado. Segundo esse matutino, um bracarense perdeu a sua carta de condução. Munido de toda a documentação achada necessária, dirigisse à respectiva Direcção Geral de Viação para que lhe fosse passada uma 2ª via da carta de condução. Após mais de uma hora de espera numa longa fila, finalmente foi atendido. Tudo estaria certo, não fosse a falta da fotocópia do seu bilhete de identidade. Mesmo pagando, pediu se era possível tiram-lhe a referida fotocópia nesse serviço, mas o funcionário que o atendeu disse-lhe que isso não era possível!? Tinha que ir à rua tirar a necessária fotocópia e voltar para o fim da fila!? Indignado com tanto zelo do funcionário, solicitou o livro de reclamações para exprimir a sua revolta. O livro foi-lhe facultado, mas, pasme-se, o funcionário pediu-lhe o bilhete de identidade para tirar uma fotocópia para juntar à queixa. Simplesmente inacreditável.
Seguramente que o funcionário estava a cumprir ordens. Mas, numa altura em que o Governo se esforça por simplificar a vida aos seus cidadãos, há serviços onde é permitido fotocopiar um BI para juntar a uma reclamação, mas não é permitido tirar a mesma fotocópia para juntar a um processo para passar uma 2ª via duma carta de condução. Não dá para entender.
Seguramente que já muito foi feito para facilitar a vida dos cidadãos. No entanto, é sabido que muito ainda há a fazer e este caso é um exemplo do longo caminho que ainda temos que percorrer para desburocratizar o nosso País.
In Jornal DIÁRIO DE COIMBRA - 10/Outubro/2007
Todos sabemos que não é possível erradicar os actos de vandalismo numa sociedade, em particular nas grandes cidades. É assim em todo o mundo, com especial incidência nos países da América Latina.
Há algumas semanas atrás, utilizei a famosa, pelas piores razões, linha de Sintra da CP. Apesar de mais parecer um metro de superfície, a verdade é que de dentro se via o mesmo que no metro: nada! Os vidros, além de foscos, estão tão grafitados que é quase impossível vislumbrar o que se passava cá fora. Vem à memória as histórias desta linha sobre a violência urbana.
Recentemente, saltou para as páginas dos jornais mais um acto de vandalismo da linha de Sintra. O primeiro comboio que sai de Lisboa às 06h00, trás muita gente de trabalho, mas também trás muitos jovens vândalos, que após saírem das discotecas e bares, regressam a casa, não sem antes insultarem e agredirem quem lhes apetece.
Segundo algumas testemunhas, mais de 30 vândalos espalharam o terror aos passageiros. Após passarem a viagem a cantar e a provocar distúrbios, incomodando toda a gente, fugiram à pressa com insultos e empurrões à mistura, dado que não tinham bilhete e ter aparecido um grupo de revisores, na Amadora.
Dada a constante violência que se passa nesta linha, a viagem é acompanhada por dois agentes da PSP, que se mostraram impotentes para controlar a situação. Ainda assim, valeu a coragem de um deles, ao pegar na pistola e dar dois tiros para o ar. O que aconteceria a este agente, se calha ter o azar de acertar num destes jovens vândalos? Um deles, abordado por um revisor sobre a falta do seu bilhete, encostou uma navalha ao peito do funcionário da C.P.
Este episódio terminou com a detenção do jovem que ameaçou o revisor com a navalha. Levado à esquadra para identificação, foi notificado para se apresentar tribunal e acabou libertado.
As estatísticas até poderão mostrar o contrário. Mas, fazendo uma pequena análise à nossa imprensa, mesmo a local, chegamos facilmente à conclusão que as nossas cidades estão cada vez mais inseguras, em especial a algumas horas da noite.
In Jornal O DESPERTAR - 04/Outubro/2007
O basquetebol está de regresso a Coimbra, em especial ao Pav. Eng. Augusto Correia, nos Olivais Coimbra.
No passado fim-de-semana, foram várias centenas de pessoas que se deslocaram ao nosso pavilhão, para assistirem à apresentação das 16 equipas que o Olivais tem para esta época de 2007/2008. São cerca de duas centenas, os jogadores (masculinos e femininos) que vão defender a camisola do nosso Clube o Olivais Futebol Clube.
Para que o torneio 9º Encontro de Gerações fosse o sucesso que a maioria reconheceu, foi imprescindível a colaboração das equipas convidadas e que foram as seguintes: Portugal Telecom (PT), I. Montemor, Chamusca BC, ES Stº André, Esgueira, CD Torres Novas, GRI Brandoense, Galitos, Guifões SC e Beira-Mar.
Talvez muitos já não se lembrassem, mas fez agora 10 anos que a nossa equipa de seniores femininos ganhou o campeonato nacional da 1ª divisão. Curiosamente, é também este ano que se comemora o Ano Internacional do Basquete Feminino. Por isso e como o Olivais Futebol Clube é um clube com história e também com memória, homenageámos neste torneio as Campeãs Nacionais de Seniores Femininos na época de 1997/1998, com a entrega das faixas de campeãs.
Para a história fica a constituição da equipa: Atletas: Cristina Viegas (cap.), Ana Campos, Rita Seguro, Tatiana Costa, Teresa Cruz, Ana Duarte, Mafalda Jesus, Cristina Ferreira, Kina Brown, Paula Pinho, Sara Ferreira, Carla Sterk, Sandra Ribeiro, Ana Cascão e Sofia Magalhães; Treinador Principal: Prof. Norberto Alves; Treinador Adjunto: Fernando Melo; Director: Artur Caetano; Seccionista: José Mingocho; Fisioterapeuta: Catarina Ferreira; Operador de Video: Luís Santos; Delegado: José Castro e Presidente: Prof. Valdemar Pinho.
Neste fabuloso torneio, ainda houve a oportunidade de entregar medalhas às equipas iniciadas masculinos e femininos, que na época passada (2006/2007) se sagraram campeãs distritais.
Para que estes eventos tenham sucesso, é preciso uma vasta equipa de pessoas na sua organização, numa atitude dedicada e voluntariosa, que muito trabalha nas semanas anteriores à sua realização. Mas, para que toda essa equipa se sinta recompensada, é preciso que o público apareça e acarinhe os nossos atletas e saiba receber os nossos adversários. Felizmente foi isso que aconteceu mais uma vez.
Apesar de todo o esforço que a direcção do Olivais (e não só) faz em prol da divulgação do basquetebol na nossa cidade e na nossa região, isso não se traduz na divulgação em alguma imprensa local dos nossos eventos. No último fim-de-semana, altura que se realizou o nosso torneio, não apareceu qualquer notícia nos diários da cidade a ele referente. Lamentamos esse facto e esperamos que no futuro a Comunicação Social esteja mais atenta às nossas actividades, a qual temos o cuidado de informar previamente.
In Jornal O DESPERTAR - 04/Outubro/2007
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